Todos diferentes, todos especiais. Estilo Ruby, Estilo Tawny, Branco, Rosé, LBV, Reserva, Crusted, Colheita, Vintage ou Tawnies envelhecidos. Impossível de passar despercebido, o afamado vinho do Porto é um vinho licoroso e fortificado produzido na Região Demarcada do Douro. Com um sabor, textura e cor inigualáveis, os primeiros vestígios da sua procura remontam a 1675. Hoje em dia, a procura por este néctar tão português continua a nível nacional e internacional, listando-o no topo dos mais cobiçados e melhores vinhos do mundo. 

Mas, afinal, o que o torna tão especial? Um dos fatores é o clima único em que as uvas crescem e se desenvolvem, desempenhando a Serra do Marão e a Serra de Montemuro um papel muito eficaz na proteção contra o vento. O outro fator prende-se com a fermentação das uvas, que é interrompida pela adição de aguardente vínica neutra com teor alcoólico a rondar os 77º. É este processo que torna o vinho do Porto tão doce, pois os açúcares das uvas não se transformam completamente em álcool. 


Produzido com uvas do Douro e armazenado nas célebres caves de Vila Nova de Gaia, este licoroso deve o seu nome à cidade do Porto por aí se ter iniciado a sua exportação para o mundo, a partir do século XVII. Também neste período as relações de Portugal com o Reino Unido foram de grande relevância para a história do Vinho do Porto. Por um lado, os produtores ingleses atribuem a descoberta deste néctar aos mercadores britânicos, que adicionavam Brandy ao vinho do Douro para evitar que azedasse. Por outro lado, sabe-se que tal método era já utilizado na época dos Descobrimentos de forma a conservar o vinho entre longas viagens.

Controvérsias à parte, uma coisa é certa: muitos são os países que desde cedo apreciam esta bebida alcoólica, de entre os quais a França, a Alemanha e os Países Baixos. A grande questão é: como apreciar este vinho? Desde um cálice de vinho do Porto Reserva a enriquecer uma boa conversa até um Porto Ruby a acompanhar um queijo de pasta mole e intensidade média, o leque é variado e apetecível. 


Um Porto Branco pede frutos secos como amêndoas torradas, ameixas ou tâmaras e adora refeições leves como saladas e peixes gordos. Para os apreciadores de doces, o Porto Tawny é o candidato ideal ao nunca recusar um leite creme ou um gelado de baunilha. Já o Porto LBV vê no bolo ou na mousse de chocolate o seu pairing ideal. 

Quer seja num cruzeiro pela Região Demarcada do Douro, nas Caves do Vinho do Porto ou num restaurante Michelin, degustar um cálice de Porto é viajar por um momento memorável sem ter de sair do lugar. Conheça os programas WINEnROUTE que lhe dão a provar o melhor da região do Douro, e desfrute. 

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